O termo criptococose é utilizado para definir a infecção causada pelo fungo leveduriforme encapsulado C. neoformans. Esse micro-organismo pode causar infecção em indivíduos hígidos, entretanto, a maior proporção de acometidos ocorre naqueles ditos imunocomprometidos. A doença é caracterizada por um primeiro estágio, onde a infecção fica delimitada ao sistema respiratório, podendo assumir as formas aguda, subaguda ou crônica. Pode, ainda, apresentar-se como uma infecção secundária, resultante da disseminação para o sistema nervoso central, sítio pelo qual a levedura apresenta tropismo, podendo acarretar quadros de meningite, encefalite ou meningoencefalite. A transmissão da criptococose entre humanos é raramente documentada e a presença comum de C. neoformans no ambiente indica que a infecção humana é provavelmente adquirida de fontes ambientais, habitam solos, fezes de aves domésticas como pombos e perus ou podem estar associada a eucaliptos, o primeiro é o agente causador da criptococose em pacientes imunodeprimidos e o segundo em pacientes imunologicamente normais.